quem é mais próximo e quem é da época que eu ainda era “da música” sabe que uma das minhas diversões nessa encadernação é compor.
durante a pandemia, lá no vidigal, resolvi catalogar minhas músicas que lembro e percebi que é uma quantidadezinha razoável, pá tu vê.
e daí que a jesus lima, produtora escaldada, tá produzindo o projeto vicente portella linguagens e tô nessa, presente com duas dessas composições, colado com uma galera uáu.
uma das músicas é um forrozin, dança e flor, que eu já gostava e agora gosto mais ainda, depois do arranjo buliçoso do produtor marcelinho ferreira.
a outra, galopeia, tá gravada na voz marcante da cantora cíntia andrade que, olha, tô todo bobo de ficar ouvindo aqui. teve um momento que eu tava muito a fim de fazer uma morna, música de cabo verde, ou um fado, momento pessoal lusófono. nessa tentativa saiu uma melodia que tentei puxar lusitanamente e gostei do resultado e cabou que vicente botou uma letra lustrada, fina estampa, que encaixou como uma “camisa de xanto”, me desculpe a grosseria.
bom, além de mim, o projeto vicente portella linguagens tem um time que, rapáiz, é pedrada, vale o confere.
e nessa terça-feira, o projeto vai a público, com direito a um lançamento na lapa, no rj, com live e tudo, e com as músicas indo completas para as plataformas.
pra acompanhar tudo basta dar um pulo em @vicenteportellalinguagens