Há um cenário político terrivelmente possível no ar:
Temer, o traíra funesto, presidente.
Cunha, o tenebroso, de boa, continuando a comandar a massa do rabo-preso.
Renan et caterva em júbilo, com a moral de quem ganhou uma guerra.
Tipos como Paulinho da Farsa voltam a ocupar importantes cargos nacionais.
Macri na Argentina botando a agenda neoliberal pra tratorar geral.
O psicopata Donald Trump chega à presidência dos EUA.
Operadoras de telefonia quebram a onda de mobilização social em rede limitando pesadamente serviços de banda larga.
Ampliam-se as censuras a conteúdos da internet.
Gilmar Mendes, um dos coisa-ruim, presidente do STF.
Combate à corrupção se revela só balela, uns buchas vão pra cadeia por uns tempos. Tubarões sinistros, raposas felpudas e tucanos seguem livres como sempre.
Operação Zelotes é apagada das memórias.
Fiesp cobra a fatura pelo empenho cí(n)(v)ico e pela caixinha pró-impeachment.
Bancada da bala, que já andava assanhada e cheia de moral, resolve pegar mais pesado.
Bancada evangélica bota pra rolo a volta à idade média.
Lei anti-terrorismo é aprovada e ampliada.
Ajuste fiscal vem na base da bigorna.
Financiamento privado de campanha segue tranquilão.
Kim Cataquinho escreve livro e é indicado a ABL.
Pô, é preciso mais do que se benzer pra espantar essa uruca.