um desejo de bolha de sabão
atira a primeira pétala em mim.
uma querência de cosquinhas, sim!
bolinando as certezas da razão
e vagamos dançando na canção
dessa noite querendo querubim
malucos doidos sem enxergar fim
belos ébrios de álcool e de paixão
conquistando mundos, o tudo e o nada
despetalando-se em sonho e alegria
até o som, até aquilo que não vejo
até o amor explicado à madrugada
na pressa, na praça, na fantasia
e na loucacidade do desejo